re:escolas, professores e outros profissionais |  forum
 
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Escolas, Professores e Outros Profissionais - 21/12/06 12:12 . Obrigatoriedade dos pais se responsabilizarem pela educação dos filhos, eventualmente através de sanções legais.
. Maior colaboração dos pais na vida escolar dos seus educandos.
. Boa formação pedagógica e científica dos professores, e formação contínua adequada.
. Existência de turmas de nível.
. Maior estreitamento com empresas, instituições onde o aluno possa ver saída para os seus esforços
. Acabar com a preocupação das estatísticas.
. "Valorização" e reconhecimento público (escola, autarquia...) do esforço, empenhamento e trabalho dos bons alunos e professores.
. Os presidentes dos CE terem obrigatoriamente uma turma para não perderem contacto com a realidade da sala de aula e sentirem na pele os alunos de hoje. Assim, não só darão o devido valor à tarefa que é ser professor, como não perderão o contacto com a verdadeira escola, com o que significa "estar no terreno" diariamente.
Teresa Almeida d'Eça e Margarida Miranda
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Re:Escolas, Professores e Outros Profissionais - 02/01/07 12:01 A responsabilidade dos pais / encarregados de educação está já legalmente consagrada. É impossível um maior empenho sem uma mudança de mentalidades (lembrei-me agora daquele pai que, chamado à escola, deu imediatamente uma tareia no filho e só na escola percebeu que tinha sido chamado para lhe ser transmitido um louvor pelo desempenho do seu filho). Tradicionalmente os pais com quem a escola deveria trabalhar mais arduamente não comparecem, eventualmente com receio de reconhecerem perante outros as suas dificuldades. E ainda não se descobriu a forma de ultrapassar isto, apesar de algum esforço de integração progressiva em actividades variadas na escola por vezes ter um resultado positivo. Mas não há receitas.

A formação pedagógica e científica é uma área vital. Especialmente a inicial mas também a contínua. Deve ser de uma qualidade e de um rigor exemplares, ao nível da mais exigente formação tecnológica. E é relativamente fácil de conseguir, através da exigência e da avaliação das escolas superiores que formam professores.

Não sei a que se refere por "turmas de nível".

As relações com as empresas locais ou regionais resultam do dinamismo dos professores e dos gestores das escolas e dependem das estratégias traçadas por essas equipas. Podem ser mais importantes nuns locais do que noutros.

A "preocupação das estatísticas" é uma coisa boa. Quando se está na gestão e se seguem planos, os resultados têm de ser medidos periodicamente. Só assim podemos saber se estamos a ir bem ou se é necessário realizar ajustes.

A valorização do trabalho das escolas é normalmente dada pelos ex-alunos quando estes passam a ocupar cargos na comunidade. A valorização institucional deveria emanar da tutela e é importante para motivar todos os seus profissionais. Veja-se o caso recente da Espanha e da França.

A ideia do Presidente do CE ter uma turma é boa. Mais difícil é ele conseguir desempenhar com qualidade as funções de professor dessa turma, por diversos motivos, todos eles consumidores de tempo e disponibilidade. Por outro lado o efeito "sentirem na pele os alunos de hoje" não se dá pois os alunos têm certamente uma atitude diferente perante o Presidente da escola.
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