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Medidas - 26/05/06 11:05 Que medidas deveriam ser tomadas para melhorar a Educação?

Item editado por: mariamatos, em: PM/06/01 22:06
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Re:Medidas - 06/06/06 16:06 Propostas para o Sucesso da Educação em Portugal
Quando se tomam medidas em educação, deve-se pensar num projecto a longo prazo, e não em medidas imediatas com o objectivo apenas de reduzir a despesa pública! Quando se tomam medidas em Educação não podemos cair na tentação de acentuar medidas, ou dar mais do que já está mal!
É difícil em duas ou três páginas dizer tudo o que penso sobre a Educação em Portugal, mas peço-lhe que faça uma leitura do "Projecto Caravela" (que anexo) e algumas das minhas propostas para uma Educação de Qualidade, para poder ficar com uma ideia do que penso.

1. Aposta na Formação dos Professores
Hoje, grande parte da formação que é ministrada aos professores, continua ainda a privilegiar apenas o domínio do saber, desprezando em muito a competência, o domínio do "saber fazer", das capacidades e das atitudes. Muitos professores ainda têm uma formação para serem repetidores de informação. Se por acaso, tiverem um boa formação, entram num Sistema com currículos baseados no " conhecimento em espiral" de recurso contínuo à memória de conteúdos abordados ao longo dos vários anos de escolaridade, acabando por se adaptarem a essa realidade.
Todos os professores, já no sistema, deveriam fazer uma reciclagem na sua formação, que vá de encontro a práticas pedagógicas que vá de encontro ao tal "saber fazer".
2. Maior Investimento nos Recursos Materiais e Humanos
Ao nível dos recursos humanos temos mais que suficiente, faltando apenas a tal aposta na formação. Não se pode ter uma máquina (Sistema), sem haver alguém com formação para a manobrar. Se mudarmos o sistema, temos de apostar na mudança na formação.
A maior parte das escolas têm laboratórios de Ciências e de Físico-Química e/ou de Informática. Porque não criar salas específicas para cada disciplina ou grupo de disciplinas (exemplo: Matemática, Língua Portuguesa, Línguas Estrangeiras)? Ao nível dos recursos materiais é imprescindível dotar as escolas do Ensino Básico (e de preferência as salas específicas referidas), com materiais manipuláveis. Por exemplo, é importantíssimo na Sala de Matemática, haver para cada conteúdo materiais de exploração ("cuisenaires", ábacos, geoplanos, tangrams, etc, etc….).
As novas tecnologias também são importantíssimas, e penso que todas as escolas deveriam ter pelo menos um laboratório móvel de computadores portáteis em rede, bem como programas informáticos para serem utilizados em cada disciplina.
3. Redução do Número de Cursos de Formação Inicial de Professores nas Universidades e Escolas Superiores de Educação
É urgente deixar de formar professores para o desemprego, mesmo que isso acarrete o desemprego a um punhado de formadores.
4. Estabilidade do Corpo Docente
Quando se fala de estabilidade, podemos abordar o termo em diferentes âmbitos. Numa escola é importantíssimo a manutenção de um quadro docente estável para que o Projecto Educativo tenha sucesso. Penso que a medida de serem obrigados a permanecer numa Escola 4 (1º e 2º Ciclo) ou 3 anos (3º Ciclo e Secundário) é já uma medida nesse sentido. Em primeiro lugar, para a medida ser eficaz é importante abrirem-se mais lugares nos quadros de escola. Em segundo lugar, para essa medida ser justa para todos os professores, os concursos a Quadros de Escola, deveriam ser apenas de 4 em 4 ou de 3 em 3 anos, conforme o Ciclo. Não se pode aceitar que alguém que seja obrigado a ficar numa escola durante 3 ou 4 anos, se veja ultrapassado por outra pessoa, no ano seguinte, com classificação profissional inferior, e fique colocado numa escola próximo da sua residência.
A verdade é que quando um professor concorre para uma determinada escola, ninguém o obrigou a fazê-lo. Contudo, muitos professores, se não arriscassem a ficar fora da sua área residencial, longe da sua família, longe dos seus filhos, correriam o risco de ficar desempregados sem dinheiro para sustentar os seus ou sem mais uns dias de serviço para melhorar a sua classificação para o concurso de professores. No meu caso, arrisquei a Ilha da Madeira. Em oito anos fiquei sempre com a minha mulher (professora do mesmo grupo) na mesma Escola. Desde contratados a professores do quadro, a Secretaria Regional de Educação nos últimos anos tem feito um esforço para que isto aconteça. Não nos obrigaram a ficar 4 anos, não aboliram o destacamento pela lei dos cônjuges, no entanto primam pela estabilidade quer para as escolas quer para a família e bem estar dos docentes. Penso que a este nível, quer os Açores quer o Continente, poderiam em matéria de estabilidade aprender um pouco com o exemplo da Madeira.
Um professor, como qualquer outro profissional, só consegue ser bom no que faz se se sentir bem de saúde. Saúde, segundo a O.M.S. é "um estado de completo bem estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença ou de enfermidade".
A verdade é que, infelizmente, um Ministério que deveria fazer tudo para que um dos intervenientes do processo de ensino-aprendizagem, o professor, fosse um bom profissional, tem nos últimos tempos, tentado passar para a opinião pública uma imagem que não corresponde, em nada, à maioria dos professores que todos os dias dão o seu melhor e remam contra a maré de um Sistema em decadência, por culpa dos sucessivos governos que nunca tiveram um projecto a longo prazo, um rumo para a Educação em Portugal.
5. Política Educativa a Longo Prazo / Retoma da Política Educativa baseada na Pedagogia por Competências
Não existe uma convergência nas políticas educativas, dos sucessivos governos. Portugal tem tido alguns sucessos em termos políticos, quando tem um projecto que é levado com empenho até ao fim, mesmo com transição de governos. Foi o exemplo da Expo ´98 e o Euro 2004. Se tivemos êxito nestes projectos, porque falha o Projecto de Educação? Porque cada Governo que surge, lembra-se de iniciar um novo projecto (tipo penso rápido), esquecendo o que já foi feito. Dá-se mais umas pinceladas de preto num quadro que já é muito negro. Temos de pensar num rumo…a longo prazo.
Ainda com o Governo de Guterres e com a Secretária de Estado, Ana Benavente, houve a tentativa de mudar algo na essência, com a substituição da Pedagogia por Objectivos, pela Pedagogia por Competências e a criação do Projecto Curricular de Turma. Foi boa a intenção, mas a formação dos professores não acompanhou o rumo traçado. Continua-se a dar aulas como há 100 anos atrás! O sistema mantém-se! Um Sistema que é exclusivamente avaliado com exames nacionais e que põe em causa a Pedagogia por Competências! Depois de ouvir a sua opinião sobre os exames, não percebo como é possível a continuidade dos mesmos???
Mais tempo na Escola não significa, mais sucesso! Mais aulas de Matemática, nos mesmos moldes das que já existem…não significa mais sucesso! Acredito que para a maioria dos pais que trabalham aplaudem estas medidas avulsas. Eu também sou pai e cá na Madeira a Escola a Tempo Inteiro é uma realidade. Dá jeito…mas não podemos tomar medidas porque dá jeito à maioria da população! O grande objectivo deverá ser sempre o sucesso educativo!
Nunca esquecer as fontes de informação a que os nossos alunos e filhos estão sujeitos nos dias de hoje. A minha filha, no 1º ano, apenas participa nas actividades curriculares e nalgumas actividades extracurriculares. Ela, sabe e sabe fazer, hoje, coisas que eu com 12 anos, nunca o conseguiria! Os nossos alunos não são "tábuas rasas", hoje mais do que nunca! A sua capacidade de memorização está posta à prova com tantas fontes de informação, desde que nascem. A Escola tem de aproveitar o que os alunos já sabem e não sobrecarregar essa capacidade! Segundo Augusto Cury, num dos seus livros sobre a " Análise da Inteligência de Cristo": "Em cada dez anos, as informações duplicam". "As crianças estão com excesso de actividades, não têm tempo para brincar. Uma criança de sete anos tem mais informações que uma pessoa idosa de setenta anos de cultura média. Uma memória abarrotada com informações, frequentemente pouco úteis, gera uma hiperaceleração de pensamentos e, consequentemente, a síndrome SPA. Por isso, elas são inquietas e agitadas nas aulas. Também, por isso, é difícil entrar no seu mundo e influenciá-las. Elas acham que entendem tudo, mas têm pouquíssima experiência de vida. Confundem informações com experiências ".
Urge rentabilizar, sem falta, os espaços de aprendizagem já existentes, não sobrecarregando mais o aluno! Uma criança precisa de brincar e de sonhar, para aprender e aprender a aprender com motivação e gosto!
Apesar de ter tido esperança que este Governo seria o início de uma nova era, infelizmente, essa esperança desvaneceu-se com 1 ano de governação.
6.Reformulação dos Programas
Era fácil, antes do 25 de Abril, convencer um aluno a memorizar por exemplo, as "linhas de caminhos de ferro de Portugal". Meu pai, açoriano, muitas vezes perguntava a si mesmo, "aqui nos Açores para que me importa saber estas linhas?". A verdade é que o seu sucesso dependia desta memorização. Por um lado as pessoas e os alunos não tinham acesso à informação, não estando o seu "disco rígido"(memória) sobrecarregado, por outro a censura "castrava" o espírito crítico.
Os programas curriculares, ainda continuam com muitos exemplos tipo "linhas de caminhos de ferro". Existem conteúdos, completamente desajustados às necessidades dos cidadãos que estamos a formar…, mas uma mudança profunda não está nas mãos das escolas.
Por outro lado, além de programas desajustados, temos programas baseados num conhecimento em espiral de memorização! Os programas estão estruturados de forma a haver uma repetição de informação ano após ano, acrescentando-se mais uns pozinhos, para que o aluno relembre o que já havia memorizado. Os programas estão ainda ajustados ao Ensino Tradicional do Estado Novo. Assim, temos programas extensíssimos e repetitivos, sem qualquer hipótese de serem cumpridos, quando privilegiamos a pedagogia por competências (o "saber em acção"), aprender a fazer, aprender a aprender. Os professores são "obrigados" a "dar" aulas expositivas, para cumprir o programa, para que a sua imagem e a imagem da sua escola não seja posta em causa com a divulgação de um exame nacional!!! Embora muitos professores tenham uma boa formação pedagógica, acabam por aplicar práticas que de pedagógicas não têm nada. As aulas expositivas são a solução.
Esta repetição de informação nos programas, ano após ano, é a prova de que os alunos não aprendem, pois quem aprende fazendo, não esquece! A nossa memória só funciona com a experiência e a experimentação! Faço-lhe uma pergunta: se fizesse um exame a todas as disciplinas que teve até ao Ensino Secundário, acha que teria positiva a todas as disciplinas???? Penso que o seguinte provérbio chinês, é um excelente exemplo do que se deve fazer em Educação: " Diz-me e eu esquecerei. Ensina-me e eu lembrar-me-ei. Envolve-me e eu aprenderei".
É impressionante ver quase todos os professores a dizer que não é possível cumprir o programa!!! Os conteúdos repetem-se, num currículo que se quer em "espiral" de recurso a memória dos alunos. Façam uma análise à quantidade de conteúdos que se repetem ano após ano!!! A verdade é que por mais que se repita, os alunos acabam por esquecer! Acredite que com 16 disciplinas e áreas curriculares não disciplinares num 7º Ano, é difícil ser-se competente!!!
É urgente, iniciar uma reflexão a nível nacional, em todas as escolas sobre o desajustamento dos currículos à formação que pretendemos para a vida futura dos nossos alunos, baseado no "saber fazer" e na competência dos nossos alunos. É importante reflectir sobre o que é essencial e o que é acessório. É importante ajustar os currículos à faixa etária dos alunos de cada ano de escolaridade. É importante haver um currículo nacional, com uma lógica que não se baseie apenas em currículos repetitivos de ano para ano. Há que encurtar os programas de cada ano e disciplina do Ensino Básico, fazendo uma gestão de 9 anos de escolaridade de forma a evitar as sucessivas repetições de conteúdos!
A verdade, é que o que se verifica é que os nossos alunos nem sabem, nem sabem fazer. Não é por acaso que somos sempre dos últimos em estudos comparativos com outros países.
7. Diminuição do Nº de Alunos por Turma
Atendendo a tudo o que já foi dito, não é possível aplicar aulas essencialmente práticas e de aprendizagem a partir da descoberta com turmas com mais de 20 alunos. No Ensino Básico, uma turma nunca deveria exceder este número.
8. Investimento no Parque Escolar de Forma a que as Escolas não Tenham mais de 500 alunos
Penso que a longo prazo, era possível planear o aumento do Parque Escolar de forma a que cada Escola não ultrapassasse os 500 alunos. As relações pessoais melhoram consideravelmente, e acredite que ao nível de gestão será muito mais fácil atenuar casos de indisciplina, de abandono escolar, entre outros que são um cancro do nosso sistema educativo.
9. Final do Agrupamento de Escolas, Criando-se Conselhos Locais de Educação
As escolas do 1º Ciclo, tem vindo a perder autonomia e poder de decisão com a criação dos agrupamentos de escola. Sem autonomia e sem poder de decisão, o Ciclo que para mim é o alicerce de todos os outros, fica debilitado…e todo o resto do Sistema deixa de ter uma base sólida.
10. Aposta e Valorização nos Cursos Tecnológicos de Formação Superior .
11. Valorização da Participação dos Encarregados de Educação na Vida Activa da Escola, promovendo reuniões/encontros mensais com todos os professores de cada conselho de turma .


Rui Rosa
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Re:Medidas - 08/06/06 14:06 As anteriores medidas foram retiradas de uma carta minha dirigida à Ministra e secretários de Estado de Educação em Novembro. Também enviei a referida carta ao Secretário Geral do Conselho Nacional de Educação que me pediu autorização para a publicar neste site. Autorizei essa publicação, tendo apenas sido publicadas as medidas da carta e não a carta na íntegra. Devido a esse facto, e devido à data da carta reportar-se a Novembro de 2005, bem como a minha preocupação em relação à grande maioria das propostas do Ministério para agravar ainda mais o estado da Educação em Portugal, publicarei, de seguida, mais algumas medidas (muitas mais havia a publicar) para que possa haver uma reflexão em torno das mesmas, antes da sua aprovação e aplicação que trará consequências nefastas.
No processo educativo existem três intervenientes que o suportam: Encarregados de Educação, Alunos e Professores. Quem define as formas de intervenção e actuação destes três intervenientes (pilares) é o Governo e o Ministério de Educação.
É urgente o Ministério pensar num trabalho sério, permitindo que os três pilares da educação possam dar as mãos e trabalhar com um sentido, um rumo. Este ministério, apenas pensa na descredibilização e culpabilização de uma das partes.
- Em primeiro lugar é importante o Ministério fazer uma autoreflexão(introspecção)e analisar com cuidado as medidas e formas de actuação que têm sido legisladas para os três referidos pilares da educação, ao longo dos últimos anos. É importante responsabilizar os professores, sim senhor, da mesma forma que é importante responsabilizar os pais e os alunos (também sou pai e tenho filhos na escola)! É importante alterar o modelo de avaliação dos professores?Sim! É importante alterar o Estatuto da Carreira? De acordo! Mas nunca com medidas como as propostas pelo governo! E...sinceramente o que menos me preocupa é a avaliação dos encarregados de educação, que se for criteriosa até pode ser positivo!
- E o Estatuto Disciplinar do Aluno? Onde tudo é permitido e, como medida disciplinar que pode ter algum efeito é "o ir para casa uns dias"! Sinceramente...será que o aluno quando voltar, sentir-se-á integrado e que os problemas de indisciplina vão passar? Será que estamos a contribuir para o seu sucesso e a pensar na sua inclusão? E quando ele estiver na sociedade? Vamos enviá-lo/expulsá-lo para outro país ou planeta uns diazitos? Então uma sociedade não tem regras? Não existem várias punições para quem as infringe? Acredito que o Ministério da Administração Interna, daqui a uns anos, veria os índices de criminalidade diminuidos.
A escola não é um Mundo à Parte...A escola tem de existir de forma a formar cidadãos! Têm de existir regras e maior tipificação de punições/sansões para quem as infringe!
- Existe um Estatuto para a Participação dos Pais??? Existe legalmente formas que obriguem a participação dos pais na Escola? É sobretudo aqui que tudo começa a falhar!!! As turmas que tenho tido maior sucesso são as que os pais colaboram com os professores no processo educativo dos seus educandos. É importante esta reflexão!
- Como última medida... para se ser Ministro(a) de Educação é imprescindível sentir na pele, o que é ser professor em Portugal (no Ensino Básico)! É importante amar a profissão docente e os alunos! Amar a profissão docente é fazer tudo, o possível e o impossível para o sucesso dos seus alunos! Amar a educação é ser-se professor...é sentir-se ofendido por tudo o que a nossa ministra e comunicação social têm feito para colocar a opinião pública contra o único pilar que ainda mantém de pé o nosso Sistema Educativo!!!!

Rui Rosa

Item editado por: Yankee, em: PM/06/09 13:06

Item editado por: Yankee, em: PM/07/10 13:07
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O estatuto disciplinar do aluno - 11/06/06 21:06 Estará a tão falada perda de autoridade dos docentes relacionada com o actual estatuto disciplinar dos alunos?

Item editado por: Luís Ladeira, em: PM/06/18 12:06
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Re:Medidas - 20/09/06 17:09 Concordo com estas medidas... Para quando a sua aplicação?
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Re:Medidas - 22/11/06 12:11 Escola Lugar de Excelência

Primeiro as prioridades de cada um nós estão baralhadas: A Família Educa a Escola Ensina e ambas se completam. Depois a autoridade / disciplina, Conselho Executivo? um disparate, porque não Directivo? Óbvio. Qualidade da Gestão essencial. Colegas a gerir Colegas? Sim mas...não hesitava na gestão profissional.
"Cultura de Escola" igual a Cultura de Empresa, igual a espirito de grupo, só se adquire estando. Onde estão os gabinetes para os Professores nas nossas Escolas? Não estão, não existem, é pena, mas todos parecem felizes.
Não há crianças, mas há muitos Professores e salas de aula com 28 ou mais alunos. Também não hesitava, no máximo 20 alunos sempre.Bons horários, bons programas, com tantas reformas como é possível? Há assim tantas dúvidas? Não há tecnicos capazes? Não acredito.
Conta corrente estudante. Claro,quem não cumpre tem que pagar, hoje os Pais( fim dos beneficios fiscais, preço de custo nas propinas), amanhá os próprios com a tal conta corrente Aluno/Estado.
Por fim o "meu" Modelo: Uma Escola sem horário desdobrado, um aluno, uma sala, uma secretária. De manhá transmissão de conhecimentos, de tarde consolidação de conhecimentos, depois do lanche actividades extra
curriculares facultativas. Professores sempre na Escola.

Paulo Correia Alves
Pai de 5 filhos, já Avô (jovem), 20 anos em contacto intenso com o nosso Ensino, como Ecarregado de Educação
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