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Acesso ao Ensino Superior - 12/12/06 11:12 É com grande expectativa que os felicito por abrirem ao debate público (Professores; Alunos; Encarregados de Educação e, outras Entidades interessadas e ligadas ao Ensino) o tema “... Melhoria do Ensino em Portugal...”.

Como sabemos o Ensino, em Portugal tem, nos últimos anos, sofrido grandes alterações, ou ajustamentos (como lhe queiram chamar), certo é, que ainda está longe de responder de forma cabal às necessidades do País.

Assumo que, de momento não me sinto capaz de (forma transversal) falar das necessidades do ensino, por forma a contribuir tanto quanto seria desejável, para a sua melhoria, no futuro.

É no papel de Encarregado de Educação de um Aluno do 12º ano que vou expor a minha modesta opinião (poderão pensar, como diz o povo, ”está a puxar a brasa à sua sardinha”, mas infelizmente não). Ainda no dia 03/12/2006, nos Telejornais tivemos conhecimento de que, face aos condicionalismos impostos pelas Faculdades e outras Entidades Oficiais, grande parte dos Alunos ficam sem poder candidatar-se ao Ensino Superior.

É frustrantes, um aluno que chega ao 12º ano com uma média entre os 14 e 16 valores (estamos a falar de 2 a 3 anos de avaliação contínua, realizada por professores admitidos pelo M. E., considerados, portanto, competentes), e apenas porque teve a infelicidade de obter, no exame de uma das cadeiras específicas, 9 valores; se veja impossibilitado de continuar os seus estudos, tendo em vista a sua contribuição, no futuro, para a melhoria da qualidade de vida do nosso País.

Eu acredito que um aluno, ao fim de 2 ou 3 anos de avaliação contínua e, reconhecida, em que a sua média seja nesta ordem de valores (entre o 14 e o 16), é um bom Aluno, e pode contribuir em larga escala para a evolução do nosso País.

Penso que cabe ao Ministério da Educação, face ao exposto, criar condições para impedir que este aluno engrosse a lista dos que “ficam pelo caminho”.

Se me permitem, gostaria de deixar aqui uma sugestão muito pessoal, é a seguinte; em vez da nota de candidatura ser composta por: 50% da média dos exames (das cadeiras específicas consideradas, com a nota mínima de exame de 9,5) + 50% da média do Ensino Secundário; seria muito mais justo que esta nota fosse composta por: 50% da média das cadeiras específicas consideradas, com a nota mínima de 9,5, independentemente da nota do exame, atendendo apenas à nota final de transição (70% da avaliação contínua + 30% do Exame), como podem constactar, (o exame continuava a influenciar a nota de candidatura) + 50% da média do Ensino Secundário.

Após a constatação de que, por exemplo, no caso das Engenharias; se no presente ano ficaram muitas vagas por preencher, nos cursos onde exigiam os exames de Física e Matemática; no próximo ano vão ficar ainda mais, porque em vez da Física exigem agora a nota do exame de Física/Química, do 11º/12º ano, a qual, a maioria dos Alunos só teve conhecimento (desta condição) no final do ano letivo, sem terem, portanto, tempo para se preparar convenientemente para o exame.

Apelava ao Ministério da Educação, às Faculdades e, demais Entidades com autoridade na matéria, que revissem esta questão, por forma a minimizar efeitos menos desejáveis para o País, e para os alunos que estão neste momento a pensar ingressar, no próximo ano, no Ensino Superior.
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