re:educação e cidadania |  forum
 
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Re:Educação e Cidadania - 14/08/06 13:08 Julgo que o assunto desta área do forum é Educação e Cidadania... Não me parece ser a área adequada à discussão acerca da competência dos professores, de qualquer das formas, para falarmos de competências e incompetências teriamos muito para analisar, mas ao nível de todo o país, não só dos profissionais da educação, incluindo acerca da incompetência dos próprios pais para educarem os seus filhos, cuja falta de educação os professores também aturam diariamente.

Posto este pequeno aparte, gostaria de tecer algums considerações acerca do assunto em debate aqui.

Será a escola apenas um espaço de aprendizagem das ciências, das línguas, etc.?

Não terá a escola a obrigação de ensinar mais do que isto? Claro que não é pouco, mas será que não é isso, pelo menos tão importante quanto a formação no âmbito das competências sociais, das competências psicológicas, das competências motoras? Será que o saber estar, conviver, respeitar, o trabalho em equipa, os valores da honestidade, da cordialidade, da generosidade, são itens de menor importância na formação do indivíduo? Será que a autoestima, a perserverança, o espírito de grupo, assim como o desenvolvimento harmonioso do corpo são de desprezar pela escola pública?

Eu acredito sinceramente que não. Por isso tenho lutado arduamente por um ideal. Não consigo entender o porquê de a escola pública teimar em entregar a formação desportiva a entidades de, no mínimo, dúbia competência para realizar este tipo de formação.

Porque continuam os pais (aqueles que, mais esclarecidos, fazem questão que os seus filhos pratiquem uma actividade desportiva) a ter de pagar para que os seus filhos pratiquem desporto a horas pouco compatíveis com as suas idades de crescimento e com as suas tarefas de estudo, acompanhados por profissionais (ou nem por isso), muitas vezes, com formação duvidosa, principalmente a nível cívico e, tantas vezes, nos espaços desportivos da própria escola... Fará isto algum sentido???

Se na escola estão reunidas as condições para que tuda esta formação seja harmonizada com as necessidades e obrigações escolares das crianças, porque não apostamos definitivamente na Formação Desportiva na escola? Porque acabaram agora om os CENTROS DE FORMAÇÃO DESPORTIVA?

Não foram estes centros o que de melhor surgiu, nos últimos tempos, na escola pública, ao nível do Desporto Escolar?

Item editado por: SNeves, em: PM/08/17 13:08
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Re:Educação e Cidadania - 10/10/06 20:10 Portugal evoluiu em relação a Educação e Cidadania. Se analisarmos o passado não muito distante do nosso país, é possível confirmar essa evolução.
O grande problema é que o povo Português não reconhece o fato e tornando-se escravo das reclamações. Em relação a Educação,tomando como um simples exemplo,temos um caso de evidência internacional; A Escola da Ponte, palestrada pelo Prof. José Francisco Pacheco no IV Congresso Internacional de Tecnologia na Educação, em setembro/2006 em Recife-Pernambuco-Brasil, foi alvo de muitos aplausos pelo público dicente e docente brasileiro que compareceu ao local.
Não podemos esquecer do Programa Ligar Portugal,que não está medindo esforços para tirar o país do marasmo científio-tecnológico por meio de várias accões no âmbito sociale acadêmico.
É preciso acreditar e não desistir nunca, pois, em cada canto do mundo existe um Português torcendo e lutando por seu país.
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Os Novos Paradigmas do Ensino Superior - 10/10/06 21:10 No contexto atual da educação superior Portuguesa, referencia-se a difusão da informação e do conhecimento por meio das novas ferramentas de ensino on-line, cada vez mais incentivadas e utilizadas nas universidades, e apontadas por muitos autores como uma alternativa para o futuro do ensino superior em Portugal. As principais razões, para tal afirmação, apoiam-se na suposição de que as novas tecnologias aplicadas à educação resolveriam os problemas de deslocamento, tempo e distância geográfica, associados aos métodos tradicionais de ensino.

O fato é que, com o ensino à distância, as universidades públicas e privadas partilham de um cenário de desafios, precisamente, por causa de uma crescente competitividade nacional no âmbito acadêmico, cada vez mais acirrada baseada em conhecimento científico e tecnológico. Tendo em vista a existência de um público estudantil mais exigente e consciente das mudanças tecnológicas, a competitividade força cada instituição de ensino superior à procura de maior diferenciação, quanto a formas inovadoras de utilização de novas tecnologias aplicadas ao processo de ensino-aprendizagem.

Por outro lado, na aprendizagem, a importância da aplicação dos recursos informáticos na comunicação educativa e didática dependerá diretamente das competências do educador na escolha de metodologias, métodos, e técnicas que melhor atendam às necessidades do aluno.

Além do mais, a postura pró-ativa do educador, quanto às novas e modernas práticas pedagógicas, incluindo a difusão do “Life-Long Learning” (Aprendendo ao Longo da Vida - novo termo usado em universidades públicas e privadas no mundo), é um fator determinante à oportunidade de se construir universidades modernas, de qualidade e equivalentes aos padrões de concorrência internacional, em todas as áreas de estudo.
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Re:Educação e Cidadania - 29/11/06 20:11 Caro Sr. LMartins,
Não vou comentar o caso particular que aqui enuncia. Em relação ao incumprimento seja de quem for da lei (incluindo os regulamentos internos), deverão as entidades competentes actuar em conformidade e caso não o façam serão estas que não estão a cumprir os seus deveres. Gostaria no entanto de referir me parece arriscado fazer generalizações com base em casos particulares.
Relativamente à questão da avaliação dos professores pelos pais penso que é necessário esclarecer do que estamos a falar. Os alunos e os pais são clientes ou se preferirmos consumidores de um produto que a escola fornece a educação/instrução e como tal têm o direito de avaliar o serviço que lhes é prestado nas várias vertentes. No entanto a avaliação dos pais e alunos (que deverá existir) deverá ser valorizada em conjunto com outras avaliações, e deverá ser valorizada por uma entidade externa ao sistema. A única avaliação verdadeiramente eficaz é a avaliação de 360º em que todos os intervenientes no sistema avaliam e são avaliados. No entanto para efeitos de avaliação de desempenho dos professores só faz sentido uma avaliação isenta, responsável, fundamentada e obtida segundo uma metodologia rigorosa atribuída por uma entidade externa ao sistema especialmente contratada para este efeito, sendo também ela sujeita a regras e protocolos de actuação bem definidos. O que acabo de referir não é nada da minha invenção, basta ver os estudos existentes na área da avaliação. Haja rigor e profissionalismo. O problema da avaliação em Portugal é geral, não existe uma verdadeira avaliação de desempenho nem na função pública nem no sector privado, salvo raras e honrosas excepções.
Cumprimentos
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Re:Educação e Cidadania - 04/12/06 18:12 Muito se fala de ser“ importante e necessário fazer isto e aquilo”, mas muitas ideias não passam da teoria… do papel. É NECESSÁRIO DEIXAR DE FALAR E COMEÇAR EFECTIVAMENTE A AGIR!
O Agrupamento de Salir e a EB 2,3 Poeta Bernardo Passos de S. Brás de Alportel está a contribuir para a Educação para a Cidadania no domínio da Educação para o Desenvolvimento Sustentável no âmbito do Projecto Carta da Terra - Instrumento de Sustentabilidade dinamizado pela ASPEA. No ano lectivo 2005-06, o Projecto, teve uma fase-piloto, que não se desenrolou tão bem quanto seria desejado, mas a partir do qual foi possível retirar algumas conclusões e planear estratégias. Actualmente está a iniciar-se em força. Estão a decorrer várias actividades e muitas outras em fase de planeamento. Existe muito dinamismo nestas escolas e em outras que estão este ano a aderir ao projecto desenvolvido pela ASPEA, escolas estas no Algarve e em Espanha - Salamanca. Para mais informações podem consultar o blog do projecto http://is-ct.blogspot.com . Obrigado por esta oportunidade de contribuir para o debate. E desejo que após o mesmo, tenham uma boa aplicação das conclusões que dele retirarem. Bom trabalho a todos!
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Re:Educação e Cidadania - 06/12/06 19:12 1.2 - Acho que o mundo do trabalho e a vida após formação escolar andam demasiado separados como se cada parcela fosse completamente independente uma das outras. A formação escolar deve, no meu entender, ser direccionada exactamente para o mundo do trabalho e da vida futura das pessoas. Hoje os senhores professores vivem um pouco no seu mundo sem que as exigências do mundo do trabalho onde os formandos vão cair mais cedo ou mais tarde sejam tomadas na devida consideração. Muito menos é tomada em consideração a vida futura dos que saem das escolas. No mundo do trabalho é necessário capacidade de relacionamento, autodisciplina, iniciativa, pontualidade, assiduidade, saber fazer,e ou gosto de aprender, trabalho em equipe, actualização constante, formação contínua ap longo da vida. Aquele trabalhinho para nulidades filhos de papá influentes num organismo público com reforminha garantida ao fim da vida foi chão que deu uvas e mesmo aí os que lá estão felizmente vão tomando consciencia de que têm de mostrar serviço e melhorarem as sua capacidades até de atendimento ao público que em abono da verdade é que lhe paga o ordenado! Na vida, para além do trabalho, é preciso capacidade de diálogo, lealdade, formação em nutrição, cozinha, sexualidade, puericultura, etc. No meu entender deve caber á escola sobretudo preparar bem os cidadãos do futuro, dar-lhes sérios alicerces, ferramentas para se autoformarem, mas não os abandonar nunca. Deve existir a possibilidade de formação contínua nas mais áreas do conhecimento que possam contribuir para tornar o homem cada vez mais completo e versátil, embora, como é evidente se dê o devido lugar às especialidades em que cada um se rvela melhor! A possiblidade de voltar à escola deveria ser uma possiblidade sempre em aberto e os cursos nocturnos deveriam ser uma realidade imposta por lei, bem assim como o respeito rigoroso pelo estatuto do estudante nocturno. Se a escola se puder prolongar ao longo da vida como uma forma assumida e natural de actualização, através de curso de verão, universidades pós.laborais, cursos de actualização e aperfeiçoamento quero crer que o futuro da sociedade será melhor. Actualmente sai-se da escola com um canudo na mão e é suposto saber-se tudo. Todos sabemos que é puro engano e que muito desânimo e insucesso começa aí! Sai-se duma universidade com certos saberes de especialidade, mas para ter exito plena na vida e ter verdadeiro sucesso a vários níveis todos importantes para um bom equilíbrio do ser humano julgo que muito mais haverá que fazer-se!
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