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Re:Formação inicial e formação contínua - 05/06/06 13:06
A formação inicial começa na cultura social dominante. Cada um de nós estudou/tirou o curso de acordo com valores sociais que foi interiorizando. Já não quero questionar se o curso que "tirou" era o desejado ou no local preferido. Ou se as condições em que o tirou foram as ideais. De uma maneira ou de outra, cada um recebeu habilitações/qualificações para uma determinada função, por isso questionar/exigir que um professor faça um exame para poder "dar" aulas é a mesma coisa que aceitar que as Universidade/Institutos/Escolas Superiores de Educação não estão a cumprir a sua missão. Aí o problema está nessas instituições (se avançarmos iremos parar ao ensino primário ou até à instituição família).
É evidente que uma pessoa com um nível de ensino médio/superior não pode pensar que já não tem mais nada a aprender. Se isso acontecer é grave.
Nesta perspectiva e com as estruturas/meios sociais sempre em evolução, urge a actualização dessa formação inicial.
Já existem centros de formação e a oferta já começa a variar, porém os critérios de inscrição ainda estão sujeitos a regras que deixam para trás as necessidades individuais (ex. uma determinada acção pode interessar-me, mas porque não pertenço àquele centro de formação ou não preciso dos créditos ou só subo de escalão mais tarde acabo por ser preterido. Na altura em que precisar dos créditos vou frequentar uma acção para qual não sinto motivação [não vou aprender nada]).
Fala-se de motivação nos alunos, no entanto a motivação dos professores contagia, de alguma forma, os alunos.
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